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Crônicas do Puntel
Uma plácida história de amor
21 de Junho de 2020
Mesmo porque não era um país, mas uma cidade; e nem era muito distante, já que os fatos se deram aqui mesmo em Ribeirão Preto
Luiz Puntel
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ACidadeON/Ribeirao
21/6/2020 06:30
Esta é uma história de amor que tem início há muito tempo, mas não é uma narrativa do era uma vez num país muito distante. Mesmo porque não era um país, mas uma cidade; e nem era muito distante, já que os fatos se deram aqui mesmo em Ribeirão Preto.
Coloquemos, nesta cena urbana de há mais de meio século, precisamente há 64 anos, um personagem, um moleque, surpreso e perplexo, apaixonado por tudo que via. Ele se lembra, remotamente, já que lá vão tantos anos, de que já estava amando a nova cidade. De calças curtas, uniforme da época dos pequenos, ele deambulava vadiagens, explorando esta cidade, enorme para ele, que acabara de chegar de Guaxupé, Minas, com uma rápida passagem por São José do Rio Pardo.
Na sua ingenuidade de criança, achava que os fogos de artifício que vira dias atrás, assim que sua família mudara para cá, era pela sua chegada à cidade, de mala e cuia, de onde nunca mais sairia. Não tinha ideia de que a cidade comemorava, na verdade, seu centenário de existência.
Ainda andando pela cidade, para não se perder, tinha sempre como bússola o imponente prédio do Umuarama Hotel, hoje Monreale, na rua São Sebastião, ou ele não continua ainda com seus 14 andares e a charmosa iluminação de gás néon no seu cocuruto? Voltasse a Guaxupé ou a Rio Pardo, ele ia se pavonear, como se dizia na época, por morar numa cidade que - imaginem! - tinha um prédio de mais de 10 andares!
Na época, Ribeirão Preto, a cidade pela qual ele já se apaixonara, tinha, salvo engano, pouco mais de 100 mil habitantes! Que me corrija o dr. Verri se me equivoco, ele que sabe tudo e mais um pouco da cidade e região, tudo anotado e registrado no seu site Plataformaverri, uma interessante viagem pelo passado desta amada cidade.
Resumindo a história, este plácido e calmo amor se estende por estes 64 longos anos. Aqui o moleque cresceu, aqui ele estudou, aqui ele se profissionalizou, aqui ele se casou, aqui ele procriou, aqui ele amadureceu e sabe que aqui irá morrer.
E quando ele se for, sabe que será abraçado pelo manto desta terra roxa ou rossa, dependendo da pronúncia dos primeiros imigrantes italianos. E descansará em paz, certo de que viveu uma plácida história de amor com esta cidade.
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Puntel, olhando na carteira de identidade e contando as dezenas de capítulos vividos deste plácido amor por esta amada cidade.
Fonte:
ACidadeOn
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